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Rios Eternos

[Matosinhos-21 Abril 2022]
 

[Porto - Serralves - Julho 2018]

[Os 62 "(+1)" membros do clube do Mickey Mouse em 1955, de Christian Boltanski]

[Praia da Memória - Perafita, Maio2018]

...10Maio2018...

"Célestine"


"Há quem tome comprimidos para a diabetes, para o coração, para o colesterol... Há também quem tome comprimidos para morrer e quem tome comprimidos para matar. Há ainda quem não tome comprimidos, nem para a diabetes, nem para o coração, nem para o colesterol, nem para morrer ou para matar. Provavelmente, só para sobreviver...

Até que as pedras se tornem mais leves do que a água, como diz António Lobo Antunes. Ou até que uma nova alma húmida seja capaz de nos resgatar de certa solidão existencial.

Enfim, deverei tomar algum comprimido para não morrer?"

[Porto - Cooperativa Árvore, Dezembro2015]





[Porto-2012]

[Porto - Teatro Nacional São João - 2010]

«Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.»
"Álvaro de Campos"

["Um momento perfeito" - Porto 2008]

[Lavra-2007]
"os meus rios mais eternos...águas da minha água"


[Rua de Entre Quintas - 2006]


[Ponte da Barca-2006]
« Na grande claridade do dia o sossego dos sons é de ouro também.
Há suavidade no que acontece.
Se me dissessem que havia guerra, eu diria que não havia guerra.
Num dia assim nada pode haver que pese sobre não haver senão suavidade.»
"Bernardo Soares"

[Leça - Quinta da Conceição, Junho 2006]

Saudade...[Porto-2006]

[Cinfães do Douro-2006]
Recordações, partes de mim...

[Porto-2006]

[Porto-2006]
"meandro...num rio de pedra"

[Porto-Jardins do Palácio de Cristal-2006]

[Pé de Laranja Lima - 1991]

[Tartaruga Ninja - 1991]

«...Tenho pela vida um interesse ávido
Que busca compreendê-la sentindo-a muito.
Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo,
Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas.
Para aumentar com isso a minha personalidade.
Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio
E a minha ambição era trazer o universo ao colo
Como uma criança a quem a ama beija.
Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras
Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo
Do que as que vi ou verei.
Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações.
A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos.
Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca.»
"Álvaro de Campos"

[Outubro, dez...]

... «Os mortos! Que prodigiosamente
E com que horrível reminiscência
Vivem na nossa recordação d'eles!»
«Que tristeza a de partir!...de partir e deixar atrás de nós
Não só as pedras da cidade, e as casas e a cidade vista de longe...
Também as memórias antigas, as carícias maternas hoje na sepultura,
Tudo isso parece que ficou aqui, deixado aqui,
e nós indo sem levar isso tudo...»
"Álvaro de Campos"


"Memórias minhas...Sou como sou, nada mais."

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